AS FILHAS DE NORMA

Para minhas filhas queridas discipulas, amigas e companheiras de equipe, filhas do sangue e da alma, suas historias suas lutas, historias de vida. uma missao de amor, paixão e garra. dia a dia desta equipe amada.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

O PESO DA OPINIÃO MATERNA






A adolescência é uma fase de dúvidas, insegurança e descobertas. O que por si só já é um complicador. Imagine tudo isso somado a pressão – tudo bem que muitas vezes inconsciente, provocada pela mãe. Uma pesquisa realizada pela marca Dove com aproximadamente 3 mil e 500 mulheres entre 15 a 64 anos de idade constatou que a opinião das mães influencia mais que a das amigas e até da mídia, quando o assunto é imagem pessoal. Nessa hora uma opinião materna pode ter proporções inesperadas. Um comentário sobre o cabelo, alguma parte do corpo ou do figurino pode afetar o psicológico das adolescentes. Mais precisamente a auto-estima.


“O olhar da mãe é como uma lente de aumento colocada entre o sol e alguns gravetos. Concentra os raios da imperfeição nos gravetos do desejo de aprovação da filha. O resultado é um incêndio”, afirma Deborah Tantem, que escreveu o livro Você vai sair assim? Como entender a relação entre mães e filhas. Uma das explicações está no fato da mãe ser a primeira referência do que é ser mulher. Para a psicanalista Malvine Zaleberg, e também autora do livro A relação Mãe e Filha, aos 4 ou 5 anos de idade a criança passa a perceber que, por trás daquela que lhe dá cuidados, existe uma mulher. Por isso é tão comum, as meninas nessa idade imitarem a mãe. Seja colocando seus sapatos e roupas, passando batons ou na postura com o pai. Mas é na adolescência que ocorre a grande transformação na relação entre mãe e filha, já que as adolescentes querem ter na mãe uma outra mulher e não alguém que seja autoritária e possessiva. “A distinção entre a mãe e a mulher que há na mãe eclode para a menina e, por isso, é importante que a mãe goste de ser mulher e esteja bem com o próprio corpo”, afirma Malvine Zaleberg. E continua dizendo que se a mãe não se gostar, a jovem tende a pensar que ela também não gostará do seu corpo, e, conseqüentemente de sua imagem. Outro ponto delicado é a mãe se projetar na filha, querendo que a menina realize o que ela não conseguiu. É preciso colocar na balança o que realmente é o desejo da filha e o que é vontade da mãe. “Nessa fase da vida das filhas, as mães precisam acompanhar ainda mais as transformações e entender que agora elas são duas mulheres diferentes”, diz. E dar como exemplo para a situação, algumas lojas francesas que vendem a mesma roupa para mãe e filha. As mães gostam e se sentem mais jovens enquanto as filhas não se identificam com a idéia. Numa fase de confusão e vulnerabilidade, as jovens querem ter a aprovação da mãe ao mesmo tempo em que se libertam dela. Porém o contrário acontece com bastante freqüência.“A menina compara seu corpo com o da mãe. Mas, se esta for magra e a adolescente tiver sobrepeso, é arrasador para ela”, opina José Tariki, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. E a psicanalista Malvine explica que essa comparação não é feita apenas com a mãe, as jovens aspiram ser aceitas também em grupos sociais. E isso reflete diretamente o número de cirurgias plásticas no Brasil feitas em crianças e adolescentes. Elas já representam 21% do total de intervenções cirúrgicas.


Portando, saiba, suas palavras tem poder!


Abençoe, elogie, diga como ela esta bonita. Faça dela uma pessoa mais segura e feliz.


Evite emitir sua opinião contraria ou uma observação de algo que voce acha não estar muito bom, em tons de critica, em frente de terceiros. A palavra amorosa, sempre tem mais aceitação.

Norma Veras

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